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sexta-feira, dezembro 08, 2006

Crônicas do amor revolto

dor, lancinante, profundo e constante;

dono da vida e algoz da alma;

sorte para alguns azar para outros;

assim é o amor nosso de cada dia.

Houvera tempos quem que a vida era simples;

como o cair de folhas mortas no outono;

agora ela é revolta em meio ao mar turbulento;

redemoinho de dor, desejo, medo e anseios.

Como desenvolver o paradoxo de amar e ser feliz,

se amar nos leva a esquecer de nós mesmo e se entregar?

como resolver essa equação sem resposta,

se a cada nova linha somos lançacas ao mais pronfundo:

amor....